A Escola Estadual Júlia Alenquer Fontenele foi palco de tumultos
Depois do tumulto durante a aplicação das provas para concurso público em Pindoretama, no último dia 09, o Ministério Público, por meio do promotor de Justiça Marcelo Gomes Maia Pires, ajuizou uma Ação Civil Pública contra a Prefeitura Municipal daquele município e contra o Instituto Nacional de Gestão Avançada (Inga), empresa escolhida para organizar o certame daquela cidade.
A ação busca anular completamente o concurso, impedindo a realização de um novo processo que seria feito novamente pelo Inga.
Para o promotor Marcelo Pires, a qualidade da instituição é questionável. "O Instituto não possui experiência em concursos públicos", afirmou.
O Ministério Público quer, ainda, o reembolso dos valores pagos pelos participantes do concurso.
Os candidatos reclamam do atraso de mais de meia hora para o início das provas, da falta de fiscais e da estrutura física inadequada da escola onde o concurso foi aplicado.
Na Escola Estadual Júlia Alenquer Fontenele, a enfermeira Maria Teresa Viana, 24, disse ter sido agredida por um dos coordenadores do processo seletivo.
Entretanto, conforme nota publicada pela Prefeitura de Pindoretama e pelo Inga, um pequeno grupo que estava na escola, teria "tentado desestabilizar o concurso daquele Município".
Uma nova seleção deveria acontecer no próximo dia 30 de janeiro, apenas para candidatos aos cargos de Agente Administrativo, Digitador e Enfermeiro.
Em relação aos outros cargos, os gabaritos seriam disponibilizados ontem, mas nada foi encontrado no site do Inga, até o final desta edição. Com a ação, a divulgação dos gabaritos pode acarretar multa de R$ 50 mil.
Fonte: Diário do Nordeste
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